O Museu dispõe de dois núcleos de exposição
Cada Núcleo é dedicado a uma temática
Núcleo I
História
Núcleo II
Coleção
Núcleo I
HISTÓRIAO primeiro núcleo apresenta a evolução histórica da Carris através de documentos e objetos de pequeno porte. A visita inicia-se com cinco salas dispostas cronologicamente, permitindo ao visitante uma viagem no tempo, iniciada com a constituição da empresa e a tração animal, prosseguida com o aparecimento dos ascensores e a adoção da tração elétrica e finalizada com o percurso seguido ao longo do século XX e início do século XXI pela Carris. Ainda neste núcleo poderá visitar a reconstituição de uma área administrativa e de saúde e, finalmente, uma sala dedicada à Banda de Música dos Empregados da C.C.F.L.
Na primeira sala, dedicada à fundação da CARRIS e à tração animal, poderá apreciar inúmeros documentos e livros históricos. Destacamos as fotografias e breves biografias dos seus fundadores, os irmãos Cordeiro de Sousa, e as fotografias dos primeiros ‘americanos’ a circular em Lisboa.
Na segunda sala, dedicada aos Ascensores do Lavra, Glória e Bica, e ao Elevador de Santa Justa, tem especial interesse a miniatura de ascensor, modelo idealizado e construído em 1892. Destacam-se igualmente artigos de imprensa de época, relatando a inauguração dos diversos ascensores e elevador.
A terceira sala, dedicada à eletrificação da rede de transportes da Carris, podem ser observados vários documentos históricos e diversas peças ligadas às obras de modernização da rede, planeada já no final do século XIX e levada a cabo nos primeiros anos do século XX. Todo este espólio ilustra bem o espírito inovador e o engenho empreendedor da Carris, que foi basilar na evolução dos transportes públicos até à forma como hoje os conhecemos.
Na quarta sala estão expostos numerosos objetos e documentos representativos da evolução da Carris, das suas viaturas e da sua rede ao longo de todo o século XX e início do século XXI. Uma observação atenta dos mais variados artigos, desde uniformes e instrumentos de trabalho da época, até aos mapas das redes de elétricos e autocarros, permite apreciar a evolução desta empresa de transportes públicos que, sendo centenária, prima pela constante modernização e pela melhoria da qualidade e eficácia dos serviços que oferece aos seus clientes. Estão também expostas nesta sala diversas peças que retratam a fundação e o desenvolvimento do Metropolitano de Lisboa.
A quinta sala é dedicada à Banda de Música dos Empregados da Carris. Fazem parte desta exposição um conjunto de instrumentos que estiveram ao serviço da Banda, durante o século XX que, em conjunto, pretendem dar a conhecer ao público em geral, um pouco do seu quotidiano.
Imprescindível ao funcionamento da Companhia, a área administrativa, cujo ambiente aqui é recriado, conta com peças de mobiliário e equipamentos de escritórios originários da primeira metade do século XX.
Recriação de um posto médico de meados do século XX, com utensílios utilizados no Posto Médico da Estação de Santo Amaro.
Nesta sala poderá observar instrumentos e uma cronologia da Banda de Música dos Empregados da Carris, fundada em 1929. É constituída pela Banda de Música propriamente dita, pela Escola de Música, pelo Grupo Coral e pela Orquestra Ligeira.
Elétrico do Museu
ELÉTRICO Nº1 E Nº2O percurso entre os diferentes núcleos do Museu é realizado num elétrico de 1901, remodelado nos anos 60 e com decoração de Pedro Leitão.
Núcleo II
COLEÇÃOO segundo núcleo está instalado em naves oficinais, entretanto desativadas, e dispõe de uma área de cerca de 2000 m2, onde se exibem viaturas de transporte, máquinas do parque oficinal, uma área dedicada à antiga Geradora, uma Oficina de Tipografia e ainda uma zona dedicada à arte no Metropolitano de Lisboa.
Na primeira nave, a exposição foca-se as viaturas utilizadas desde a tração animal até aos finais da década de quarenta do século XX. Os carros estão no seu aspeto original. Esta área conta ainda uma zona dedicada à arte no Metropolitano de Lisboa.
Na segunda nave, estão expostas viaturas da segunda metade do século XX, incluindo os autocarros. Aqui, os carros estão tal como saíram de serviço. Qualquer viatura exposta neste Núcleo do Museu está apta a sair da exposição e voltar a circular na rua.
A oficina de tipografia foi criada em 1878, tendo por objectivo a impressão de bilhetes que, assim, deveria não só ser mais económica como, igualmente, permitir um combate mais eficaz à falsificação de títulos de transporte. Os cunhos e matrizes originais foram fabricados nas oficinas de selo da Casa da Moeda.
Nesta área realizou-se uma reconstituição parcial dos painéis da antiga subestação do Arco do Cego e outra maquinaria de menor porte. Destacamos as Comutatrizes, máquinas girantes destinadas a fazer a conversão da corrente alterna em corrente contínua.